No Recife, ministro da Saúde frisa que Mais Médicos não é programa eleitoral

Padilha recebeu novos profissionais do programa que desembarcaram no Recife
Da Agência Estado


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reiterou nesta domingo, dia 27 de outubro, no Recife, não ter havido critério eleitoral na distribuição dos profissionais do Programa Mais Médicos. Nesta segunda etapa do programa, o Estado de São Paulo, onde ele é pré-candidato do PT ao governo, recebeu o maior número de médicos: 276.

"O critério de distribuição é o de locais com mais pessoas que só dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), sem plano de saúde, e onde tem o maior número de pobres", explicou ele, ao frisar que "embora o Estado mais rico, São Paulo foi o que mais demandou profissionais".

"Dá Bahia em primeiro e São Paulo em segundo lugar", disse. A Bahia recebeu 274 na segunda etapa, dois a menos que São Paulo, mas soma 406 com os 132 médicos recebidos na primeira etapa do programa. São Paulo vem em segundo lugar, com 357 - a soma dos 276 mais 81 da primeira etapa.


O ministro deu entrevista na Base Aérea do Recife, onde esteve para receber os 151 profissionais destacados para Pernambuco nesta segunda etapa. Estava acompanhado dos prováveis candidatos ao governo de Pernambuco, o deputado federal João Paulo (PT) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), além do senador petista Humberto Costa. O governo pernambucano foi representado pelo secretario estadual de saúde, Antonio Figueira.

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